
Uma chuva fora de hora insistia em cair e caía cada vez mais forte até que o plástico que cobria a pérgola do Parque Mario Covas começou a ceder obrigando a todos a ocupar apenas uma pequena parte da cobertura que ainda permanecia firme. Era o segundo dia do festival. Subtamente o tempo começou a passar mais lentamente e pudemos ver naquele momento o festival cumprindo um de seus principais objetivos: unir artistas, publico, passantes. Vários idiomas se misturaram, várias mãos se uniram para levar o festival para o Conjunto Nacional. Pessoas que vieram para assitir abriram seus guarda chuvas para levar artistas para o novo local, moradores de rua que frequentam o parque ajudavam a levar equipamentos e instrumentos para as vans, Maida comentava sobre a maravilha de som que a chuva estava produzindo e ninguém se importou com o imprevisto.
No estudio dos Artesãos do Corpo há um cartaz que coloquei há muito tempo que diz que a criatividade é um lugar onde chove, umido e movediço. Ai está. O VI Visões Urbanas foi um furacão que passou pela cidade com trabalhos fortissimos, onde os criadores deixaram clara suas origens, a materia de que são feitos e sua maneira de pensar o mundo que estamos vivendo. O VI Visões Urbanas mostrou que a rua é lugar pra ser usado, regado, plantado, varrido, espalhado por nós pessoas. A cidade existe para as pessoas. É sempre bom lembrar disso e o festival esteve ai pra mostrar novos caminhos, desvios e interações.
Aos artistas que não mediram esforços para trazerem suas criações: obrigada. Que os laços que criamos durante os dias do festival perdurem entre todos.
Mirtes
No estudio dos Artesãos do Corpo há um cartaz que coloquei há muito tempo que diz que a criatividade é um lugar onde chove, umido e movediço. Ai está. O VI Visões Urbanas foi um furacão que passou pela cidade com trabalhos fortissimos, onde os criadores deixaram clara suas origens, a materia de que são feitos e sua maneira de pensar o mundo que estamos vivendo. O VI Visões Urbanas mostrou que a rua é lugar pra ser usado, regado, plantado, varrido, espalhado por nós pessoas. A cidade existe para as pessoas. É sempre bom lembrar disso e o festival esteve ai pra mostrar novos caminhos, desvios e interações.
Aos artistas que não mediram esforços para trazerem suas criações: obrigada. Que os laços que criamos durante os dias do festival perdurem entre todos.
Mirtes